Primeira casa de Caldas Novas

Avenida Ministro Elias Bufáiçal, nº 600 - Bairro do Turista I, GO, 75690-000

A cidade de Caldas Novas foi descoberta em 1722 por Bartolomeu Bueno da Silva (filho). Inicialmente pertencia a região de Santa Cruz, no sertão goiano, e que logo chamou a atenção de lavradores que identificaram nelas propriedades terapêuticas de alto valor. Martinho Coelho de Siqueira dirigiu um movimento de criação de um povoado para exploração das fontes, requerendo sesmaria. Em 1777, Martinho Coelho, enquanto caçava nas matas vizinhas, descobriu novas fontes às margens do Rio Pirapetinga, às quais deu o nome de Caldas de Pirapetinga, e outras às margens do Córrego Lavras, dando-lhes o nome de Caldas Novas.

Após a morte de Martinho Coelho, seu filho, Antônio Coelho de Siqueira assumiu a administração da Fazenda das Caldas. Com a morte de Antônio Coelho, em 1848, Fazenda das Caldas, com todas as fontes, foi vendida a Domingos José Ribeiro, que em 27 de Janeiro de 1850, doou uma parte da fazenda, às margens do Córrego Lavras, para a construção da Igreja de Nossa Senhora do Desterro, a padroeira da cidade. No decorrer dos anos a população da cidade começou a se formar, e foi ai que surgiu a necessidade de já contabilizar essa massa de pessoas que se encontravam ali, para isso foi enviado um agente do IBGE para realizar a contagem do primeiro censo do município. 

Neste censo realizado no ano de 1950, o agente José Onofre de Carvalho constata que o município de Caldas Novas já contava com uma população de cerca de 4.318 habitantes, somando os moradores das Zonas Urbanas e das Zona Rurais. Ao longo desses 105 Anos de emancipação de Caldas Novas, o município tem passado por várias transformações, tanto em sua estrutura, bem como de sua população, sendo que atualmente a cidade conta com uma população de 81. 477 (oitenta e um mil quatrocentos e setenta e sete) habitantes, de acordo com a pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2015.