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Caldas Novas Água Termal

Nesse momento, Caldas Novas era marcada por uma arquitetura colonial, casas de pau-a-pique, revestidas com reboco de areia e esterco, ruas sem nome e uma frágil iluminação com a utilização de candeias, velas e lamparinas.

Análise das águas

Nesse momento, Caldas Novas era marcada por uma arquitetura colonial, casas de pau-a-pique, revestidas com reboco de areia e esterco, ruas sem nome e uma frágil iluminação com a utilização de candeias, velas e lamparinas. Existia um rego d’água que descia pela rua de cima e que nascia no açude localizado na área de propriedade do município, hoje vila São Jose. Este era o sistema de abastecimento de água da pequena vila naquela “a água descia do açude por um rego menor”. Há qualidade da água era bastante satisfatória – naquele tempo não havia o costume de uso de cisternas e o costume de água corrente nas fazendas para atividade domesticas pendurava também no cotidiano da vida urbana o rego desaparecia sob a terra no lugar onde e hoje a quadra do Correio no centro da cidade. Pelo decreto n 2.761, de 15 de janeiro de 1913, foi autorizado o Governo a mandar analisar as águas termais das fontes de Caldas Novas, Caldas Velhas, e Caldas Pirapitinga, no sul do estado de Goiás e a despender para esse fim a importância de 24 contos de reis.

O governo Federal encarregou o Dr. Orville A. Derby, de organizar a comissão para analisar as águas de acordo com as instruções publicadas no “Diário Oficial” de 26 de janeiro de 1913. Foi designado chefe da comissão o químico T.H Lee depois Chefe do Serviço e Mineralogia do Ministério da Agricultura Indústria e Comercio. Nas instruções para analise das águas mandou-se determinar com maior rigor e conforme nas analises. A análise deveria ser feitas no tempo seco e não chuvoso, em águas quentes colhidas na própria fonte, e também em águas frias, depois de 24 horas de repouso e nos mais modernos aparelhos da época onde se media o grau de radioatividade e resfriamento. O Dr. Lee chegou a Caldas Novas no fim do mês de junho de 1913, acompanhado do Sr. Archibaldo de Mello Capbell, auxiliar técnico do serviço Geológico e Mineralógico, onde imediatamente realizaram os exames das Águas, cuja sua temperatura variava entre 35 a 45 C. A conclusão a que os dois técnicos chegaram, após todos os exames “As águas de Caldas Novas são radiativas”.

Quando as amostras chegaram ao Rio de janeiro foram constatados que não existiam radioatividades em tais águas. Insatisfeito com o resultado, pois, Dr. Lee achou que 43 graus centigrados eram a mais elevada temperatura das águas de Caldas Novas, o que não é exato, alcançando quarenta e cinco. Os aparelhos empregados pelo Dr. Lee eram insuficientes para conseguir algarismos quantitativos por isso ele sugeriu a encomenda de aparelhos melhores da Europa. Mas o trabalho já feito nada acrescentou conforme informou o Sr. T.H. Lee em carta de 16 de junho de 1915, os aparelhos vindos da Europa e Estados Unidos para a complementação das analise foram vendidos em leilão. Fato revoltante, mas verdadeiro.